29/03/11

LEITURAS, LIVROS...MÚSICA!

Quando a PALAVRA, a MÚSICA e o Talento se  encontram, nasce ARTE.

Ainda a LEITURA...POESIA


Sofia de Mello Breyner Andresen, uma poetisa que chegou a todas as gerações.

27/03/11

LER, VIAJAR e SONHAR


A Importância da Leitura na Construção do Conhecimento

“Ler é sonhar pela palma da mão de outrém.” Fernando Pessoa
A leitura constitui um projecto que deve ser contemplado nas aprendizagens das crianças desde os primeiros anos de vida.

A descoberta por parte da criança da funcionalidade da leitura é um factor determinante no seu processo de aprendizagem. É fundamental que a criança compreenda qual o sentido dessa mesma aprendizagem, o que só acontece quando a leitura e a escrita são realmente utilizadas para comunicar. As práticas culturais a que a criança tem acesso influenciam o seu interesse e o sentido que dá à linguagem escrita. Ela constrói um projecto pessoal como leitora e é fulcral termos presente que este projecto difere de criança para criança, consoante as suas vivências e realidades.
E aqui chegamos à importância dos livros e da leitura neste processo.
Ler é saber. O primeiro resultado da leitura é proporcionar-nos conhecimento.
Ler é partilhar…ler não é só receber.
Ler é comparar as próprias vivências com as narradas pelo escritor, comparar os nossos pontos de vista com os dele, recriando ideias e revendo conceitos.
Ler é dialogar, quando lemos estabelecemos um diálogo com a obra na busca da compreeesão das perspectivas do autor. Somos levados a fazer perguntas e a procurar respostas.
Ler é exercitar o discernimento, quando lemos ao concordarmos ou não aos pontos de vista expressos, esgrimimos argumentos e argumentamos connosco mesmos. Somos convocados a reflectir, reflectimos sobre opções dos personagens ou sobre as ideias defendidas pelo autor.
Ler é ampliar a percepção.
Ler é ser motivado à observação de aspectos da vida que antes nos passavam despercebidos…………….LER bons livros é capacitarmo-nos para ler a vida.


MAFALDA Muita Sabedoria em BD


 

Leituras à Mafalda

26/03/11

Maravilhoso!!! Não resisti...


Um exemplo de Boas Práticas, que é importante divulgar.

PRINCÍPIOS Internacionais da INCLUSÃO


Os PRINCÍPIOS Internacionais da INCLUSÃO têm em conta os seguintes princípios:

1- Todas as pessoas portadoras de deficiência são cidadãos do seu país, não têm menos direitos do que os seus compatriotas; é-lhes devido o respeito e a protecção pela lei.
2- As pessoas portadoras de deficiência devem viver, aprender, trabalhar e usufruir da vida na comunidade e devem ser aceites e valorizadas como qualquer outro cidadão.
3- A família é reconhecida como a principal fonte de amor e segurança para a pessoa com uma deficiência.
Para os que não têm família, os serviços sociais devem procurar proporcionar uma vivência o mais próxima da vida em família.
4- Às pessoas com deficiência deve ser prestado o devido apoio  para que lhes seja possível desenvolver o seu potencial e consequentemente as suas competências.
5- A deficiência mental não deve, por si só, justificar qualquer forma de discriminação negativa.
6- Enquanto o ponto de partida  para todas as decisões relativas a uma determinada pessoa com deficiência deve ser "o que é certo para o indivíduo", tais decisões devem ser sempre culturalmente adequadas, e  serem benéficas  para essas pessoa.
7- Caso quaisquer restrições sejam claramente demonstradas como o único meio possível para garantir o bem-estar de uma pessoa com uma deficiência mental, estas devem ser o menos restritivas possível e devem ser associadas a um programa projectado para remover todas as restrições o mais rápido possível.

INCLUSION INTERNATIONAL proclama os seguintes PRINCÍPIOS:

Direitos Humanos e Pessoais
O apoio da Família
Apoio na Saúde
Integração Comunitária
Auto-determinação e Auto-defesa
Educação
Opções de Residência
Direitos legais
Direito ao Emprego e às Oportunidades de Formação Profissional
Recreação e Lazer
O Apoio ao Rendimento
Direito ao Voluntariado
Apoio dos Governos
Estabelecimento de Parcerias
Investigação na Área da Deficiência
Avaliação e Verificação dos Serviços

25/03/11

Pistas para identificação da DISLEXIA


Primeiros anos
Atraso na linguagem, comparando com as outras áreas de desenvolvimento
    Anos pré-escolares:
Dificuldade em aprender canções, rimas e lenga-lengas;
Falha na apreciação de rimas;

Dificuldade em pronunciar as palavras, persistência da fala à bebé;
Dificuldade em aprender e lembrar nomes das letras;
Não saber bem as letras do seu próprio nome;
Dificuldade em lembrar nomes próprios.

    Pré primário e primeiro ano:
Falha em perceber que as palavras se podem separar;
Falha em perceber que as palavras se podem segmentar em sons:
Dificuldade em ligar as letras a sons (por ex. a letra b ao som b);
Erros de leitura que revelam não ter ligação aos sons das letras;
Dificuldade ou incapacidade de ler palavras comuns de uma sílaba;
Queixas de que ler é muito difícil, foge quando é altura de ler;
História de problemas de leitura em familiares:

   Áreas fortes:
Curiosidade;
Muita imaginação;
Apanha as coisas facilmente;
Adere facilmente a novas propostas;
Boa compreensão de novos conceitos;
Maturidade;
Vocabulário extenso para grupo etário;
Gosto por resolver puzzles;
Facilidade em construir modelos;
Boa compreensão de histórias lidas.

   A partir do 2º ano
   Problemas na fala
Má pronúncia de palavras longas e pouco familiares (omitir partes ou confundir a ordem);
Fala pouco fluente, com pausas e hesitações, com “hums...” enquanto fala;
Uso de linguagem imprecisa, referências vagas a “coisas” em vez o nome do objecto;
Não conseguir encontrar o nome exacto do objecto e confundir com palavras que têm um som parecido;
Precisa de tempo para dar uma resposta, não é de resposta rápida
Dificuldade em lembrar informações e factos (por exemplo nº de telefone, nomes, datas);

   Problemas na leitura
Progresso muito lento;
Falta de estratégia para aprender novas palavras;
Dificuldade em ler palavras desconhecidas, adivinha a palavra, falha em soletrar de forma sistemática;
Dificuldade em ler as palavras pequenas de ligação (por, de, ...)
Atrapalha-se a ler palavras multisilábicas;
Omite partes de palavras ao ler, como se a palavra tivesse um buraco no meio;
Medo de ler em voz alta; evita ler em voz alta;
Substituições, omissões, má pronúncia;
A leitura é entrecortada e esforçada, não é fluente ou suave;
Tem falta de entoação; 

Apoia-se no contexto para descodificar as palavras;
Lê melhor as palavras em contexto do que isoladas;
Rendimento muito mau em testes de escolha múltipla;
Não consegue acabar os testes dentro do tempo;
Substituição de palavras por outras com o mesmo significado (carro, automóvel)
Péssima ortografia;
Dificuldade em ler os problemas de matemática;
Leitura muito lenta e cansativa;
Os trabalhos de cãs nunca mais acabam, pede ajuda aos pais para lhe lerem;
Má caligrafia;
Muita dificuldade em aprender língua estrangeiras;
Evita a leitura lúdica;
A precisão de leitura vai melhorando mas continua a faltar fluência;
Baixa auto estima, com um sofrimento que nem sempre é visível para os outros.

   Áreas fortes:
Excelentes capacidades cognitivas, conceptualização raciocínio, imaginação, abstracção;
Aprendizagem é atingida mais pela compreensão do que pela memorização;
Capacidade para apanhar as ideias principais;
Boa capacidade de compreensão do material que lhe é lido;
Habilidade para ler coisas dentro de uma área de interesses, em que fez uma sobreaprendizagem dos termos;
Excelente compreensão de vocabulário, pode ter um vocabulário sofisticado;
Muito bom em áreas que não dependam da leitura como matemática, computadores, artes visuais, ou em áreas mais conceptuais como filosofia, biologia, estudos sociais ou escrita criativa.

   Jovens adultos e adultos
   Problemas na fala
Persistência dos problemas anteriores na linguagem oral;
Má pronúncia de nomes de pessoas e lugares; tropeçar em partes de palavras;
Dificuldade em lembrar nomes de pessoas e lugares e confusão entre nomes com som parecido;
Dificuldade em evocar palavras, parece que estão “debaixo da língua”;
Falta de expressividade na fala, em particular quando é o centro das atenções;
Vocabulário compreensivo mais vasto que o expressivo, evitar usar palavras que podem ser mal pronunciadas;

   Problemas na leitura
História de dificuldades de leitura e escrita na infância;
A leitura vai-se tornando mais precisa mas continua a envolver esforço;
Falta de fluência;
Embaraço na leitura oral, evitar participar em actividades que exijam leitura oral
Dificuldade em ler e pronunciar palavras pouco comuns ou estranhas;
Persistência de dificuldades de leitura;
Grande cansaço com a leitura;
Leitura lenta na maioria dos materiais: livros, revistas, legendas;
Dificuldade em testes de escolha múltipla;
Muito tempo gasto para ler materiais relacionados com a escola ou trabalho;
Prefere livros com figuras, gráficos ou esquemas;
Prefere livros com pouco texto em cada página;
Pouca tendência para ler por prazer;
A ortografia continua desastrosa e preferência por escrever palavras mais simples;

   Áreas fortes:
Mantém as áreas fortes sinalizadas em anos anteriores;
Grande capacidade de aprendizagem;
Melhoria significativa quando tem mais tempo em testes de escolha múltipla;
Pode ser muito competente em áreas muito especializadas;
Pode ser muito bom em escrita se for o conteúdo o importante e não a ortografia;
Boa capacidade de expressão de ideias e de sentimentos;
Excelente capacidade de empatia e relacionamento caloroso com os outros;
Sucesso em áreas que não dependam da memorização de factos;
Talento para a conceptualização e capacidade para encontrar perspectivas originais;
Notável capacidade de adaptação a situações novas.

Sally Shaywitz Overcoming Dyslexia, Tradução Luísa Mota

El Cazo de Lorenzo


Con palabras simples y unas ilustraciones tiernas y divertidas, la autora recrea el día a día de un niño diferente: sus dificultades, sus cualidades, los obstáculos que tiene que afrontar...

NÃO faz mal SER DIFERENTE

Conhecer, Pesquisar, Descobrir e Divulgar!

Porque só conhecendo é possível Agir e Alterar Comportamentos!!...